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Navio-Hospital Português Gil Eannes

O Gil Eannes foi um navio-hospital Portugês.

Atualmente ancorado no porto de pesca em Viana do Castelo, tem a função de espaço museológico e Pousada da Juventude.

 

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No século XX existiram duas embarcações de bandeira Portuguêsa com a designação de Gil Eannes e a função de navio-hospital, ambas tendo prestado apoio às atividades de pesca do bacalhau, nas águas da terra nova, no Grande Banco e na Gronelândia.

 

A sua função justificava-se uma vez que as embarcações pesqueiras portuguesas encontravam-se rotineiramente isoladas por vários meses naquelas águas.

 

 

 

 

O primeiro navio a receber este nome foi o Lahneck, um navio do império alemão aprendido na sequência da entrada de Portugal na primeira guerra Mundial (1916), então transformado em cruzador auxiliar da Marinha Portuguêsa.

Posteriormente, em 1927 zarpou pela primeira vez para a Terra Nova, após ter sido adaptado para navio hospital em estaleiros nos Países Baixos.

Em 1955 foi substituído por uma nova embarcação, homónima, construída de raiz nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Ao longo de sua existência, serviu ainda como navio-capitania, navio-correio, navio-rebocador e quebra-gelos, assegurando o abastecimento de mantimentos, redes, material de pesca, combustível, água e isco aos barcos de pesca do bacalhau.

Após 1963 passou a efetuar viagens de comércio como navio frigorífico e de passageiros entre as campanhas de pesca, tendo efetuando a sua última viagem à Terra Nova em 1973, ano em que também fez uma viagem diplomática ao Brasil com o então recém-nomeado embaixador de Portugal em Brasília José Hermano Saraiva.

Após esta última viagem perdeu as suas funções, ficando acostado no porto de Lisboa até ser vendido como sucata para abate em 1977.

Diante deste fim inglório para a embarcação, a escassos dias da sua destruição, e graças a um apelo feito por José Hermano Saraiva num dos seus programas, a comunidade vianense mobilizou-se para o resgatar, concebendo um projeto para ser exposto no porto de mar de Viana do Castelo, como tributo ao passado marítimo da cidade, tornando-se numa das suas atrações turísticas.

Desse modo, em 1998 foi reabilitado nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, com o apoio de várias instituições, empresas e cidadãos, e passando a ser gerido pela "Fundação Gil Eannes", criada para esse fim.

Na visita à embarcação destacam-se os espaços da ponte de comando, da cozinha, da padaria, da casa das máquinas, do consultório médico, da sala de tratamentos, do gabinete de radiologia, além de diversos camarotes e salas de exposições temporárias.

A embarcação conta ainda com uma Sala de Reuniões (antiga Sala de Jantar dos Oficiais), loja de recordações, bar/esplanada e uma pousada da juventude com 60 leitos, localizada nas antigas enfermarias e camarotes.

 

(fonte wikipédia)

História do navio Português VERA CRUZ

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 Vera Cruz foi um paquete português. Pertenceu à Companhia Colonial de Navegação (CCN), a quem serviu entre 1952e 1973, tendo atendido a linha do Brasil.

 

Foi construído nos estaleiros da Société Anonyme John Cockerill, na Bélgica, em 1950. A sua encomenda inseriu-se dentro do Plano de Renovação da Marinha de Comércio - conhecido por Despacho 100 - implementado por Américo Tomás, então ministro da Marinha de Portugal.

Ao abrigo desse plano, foram construídos 56 novos navios para a marinha mercante portuguesa - entre os quais vários grandes paquetes como o "N/T Vera Cruz" - que ficaram conhecidos como "navios do Despacho 100".

 

De concepção avançada à época, foi o primeiro grande paquete português, uma vez que os navios de passageiros até então, excepto o "N/T Serpa Pinto", constituiam-se em unidades mistas de passageiros e carga.

O seu projeto foi semelhante ao do "N/T Santa Maria", também pertencente à CCN, e que entraria ao serviço em 1953.

 

A sua construção custou ao estaleiro 86 000 horas de trabalho e foram utilizadas 8 mil toneladas de aço e 150 toneladas de alumínio, sendo instalados no navio 240 quilómetros de cabos elétricos e 96 quilómetros de encanamentos.

Estiveram envolvidos na construção cerca de 1.000 técnicos e operários, que trabalharam durante 18 meses.

Os passageiros dispunham de salas de cinema, jardim de inverno, piscina e hospital.

 

Foi lançado ao mar em 2 de junho de 1951, tendo adentrado a barra do rio Tejo em março de 1952. Estava equipado com aparelhos de radar com alcance de 30 milhas náuticas, agulha giroscópica e piloto automático. Custou 408.000 contos em 1952.

A sua viagem inaugural iniciou-se a 20 de março de 1952, com destino a Buenos Aires, com escalas em Rio de Janeiro, Santos e Montevideu, tendo como passageiros de honra o Almirante Gago Coutinho, o Almirante Henrique Tenreiro, Teófilo Duarte, a fadista Hermínia Silva e uma missão cultural.

 

Até julho de 1954 permaneceu, com o irmão gémeo N/T Santa Maria, exclusivamente na "Rota do Ouro e Prata" (Lisboa -Buenos Aires).

A partir dessa data passou a servir a carreira da América Central (Lisboa - Havana) com escalas em Vigo,Funchal, Santa Cruz de Tenerife, La Guaira e Curaçao. A partir de 1956 ambos os navios começaram também a servir na Carreira de África.

 

Com a eclosão da Guerra Colonial Portuguesa, O N/T Vera Cruz, foi adaptado ao transporte de tropas, tendo ficado afecto a esse serviço até janeiro de 1972.

A partir dessa data o navio permaneceu atracado no Porto de Lisboa até 4 de março de1973, data em que saiu para a sua última viagem com destino ao desmantelamento na República da China.

 

( fonte wikipédia )

 

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