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PORTUGALd'antigamente

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O COLCHÃO DE PALHA

 

Antigamente os colchões eram feitos  de  tecido  resistente, tipo lona, por norma com padrão de riscas grossas.

No centro tinha um buraco através do qual era cheio, sempre pela altura das malhas do centeio. 

A  palha nova iria substituir a velha e moída do ano anterior.

O ruido da palha nova durante a noite era incomodativo,  com o tempo, ia ficando macia.

Estes colchões permitiam aconchegar o corpo, de modo a manter a temperatura  e a evitar a entrada de ar frio do exterior, ao fazer a cama era notório a cova, devido ao peso da pessoa que dormia no  colchão.

Todas as manhãs era necessário agitar o conteúdo do colchão, para repor a forma original do mesmo.

 

 

 

COLCHÃO DE PALHA.jpg

colchão de palha

 

 

 

 

 

 

 

A Escola Primária de Antigamente

Rapazes e raparigas frequentavam escolas diferentes, não existiam turmas mistas.

O horário escolar era das 9h00 às 17h00 e o único recreio era à hora do almoço.

As carteiras eram de madeira com os bancos pegados. Os alunos usavam sacos de serapilheira para transportar o material escolar e alguma merenda se tivessem posses.

 

Diploma-4-Classe4.jpg

 

 

 

 

A primeira coisa que faziam quando entravam na sala de aula era cantar o hino nacional.

Todas as salas de aula tinham obrigatoriamente na parede três símbolos alinhados: uma fotografia de Salazar, outra do Presidente Carmona e um crucifixo (o ensino era revestido de uma orientação cristã, ao abrigo de uma Concordata entre o Estado e a Igreja).
Os alunos tinham que usar uma bata com um n.º de identificação.

Os professores aplicavam com muita frequência castigos corporais severos.

Existia a palmatória, mais conhecida como a “menina dos cinco olhos”.

As humilhações de castigos como as orelhas de burro eram frequentes.

Na província a maioria das raparigas não iam à escola porque tinham de trabalhar no campo e cuidar dos irmãos mais novos.

O horário da escola na província era de manhã para as raparigas e a tarde era para os rapazes.

 

 

 

                    Diploma da 4ª classe

 

OS BAILES " antigamente "

photo20100219222231.jpg

Nos bailes de antigamente, os jovens percorriam o salão em busca da rapariga ideal para iniciar um romance.

Caso ela fosse localizada na mesa com os pais, as pernas tremiam.

Tinham de arranjar coragem e talvez fosse esse o combustível (coragem) para encorajar o ato de atravessar o salão e chegar na mesa com o convite, formalismo, “vamos dançar?”

O “sim” dela poderia significar que também queria dançar, pois os olhos já tinham se cruzado num momento do baile, mas poderia ser apenas o “sim” formal para não dar um “cabáço” no rapaz audacioso.

 

 

Neste último caso, a regra que a jovem aprendeu em casa com a mãe casamenteira,não significaria que havia outro interesse a não ser o da boa educação.

 

No entanto, se “começássem a se interessar um pelo outro” ai, Jesus! – as danças se prolongariam por todo o baile e, na hora exata, os rostos se colavam e a sedução começava com uma conversa de ouvido.

 

O ato de seduzir transformava-se numa enciclopédia romântica que valia até mentiras ingénuas.

 

O beijo roubado, quando as luzes diminuíam de intensidade, era, talvez, o único da noite.

 

Quem não dançou uma vez na vida de rosto colado não sabe o que perdeu.

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