Antigamente os colchões eram feitos de tecido resistente, tipo lona, por norma com padrão de riscas grossas.
No centro tinha um buraco através do qual era cheio, sempre pela altura das malhas do centeio.
A palha nova iria substituir a velha e moída do ano anterior.
O ruido da palha nova durante a noite era incomodativo, com o tempo, ia ficando macia.
Estes colchões permitiam aconchegar o corpo, de modo a manter a temperatura e a evitar a entrada de ar frio do exterior, ao fazer a cama era notório a cova, devido ao peso da pessoa que dormia no colchão.
Todas as manhãs era necessário agitar o conteúdo do colchão, para repor a forma original do mesmo.
A Livraria Bertrand do Chiado, em Lisboa, está de portas abertas desde 1732 e é o estabelecimento livreiro mais antigo em todo o Mundo.
Ao longo dos anos, a livraria Bertrand tem sido retiro de escritores e refúgio de revolucionários.
As histórias são muitas, nomeadamente as que envolvem conspiradores republicanos.
José Fontana (que se suicidou no interior da loja), Antero de Quental e Aquilino Ribeiro são alguns dos "fantasmas" cujas sombras permanecem vivas no interior da Bertrand.
A Livraria Bertrand do Chiado foi reconhecida pelo Guinness como a livraria mais antiga do mundo ainda em actividade.
O atestado, certificado pelo Guinness Book of Records, está exposto no interior da loja.
A primeira Bertrand, fundada por Pedro Faure em 1732, abriu portas na Rua Direita do Loreto, em Lisboa.
Mais tarde, em 1755, quando já era o genro de Faure, Pierre Bertrand que dirigia a livraria foi instalar-se junto da Capela de Nossa Senhora das Necessidades por causa do Grande Terramoto.
Dezoito anos depois, em 1773, a Bertrand voltou a abrir as portas na já reconstruída baixa pombalina.
No texto de José António Saraiva, “Bertrand – a história de uma editora” é-nos dito pelo historiador que a Bertrand teve 11 nomes e conheceu quatro moradas.
A Boa Reguladora de Vila Nova de Famalicão foi fundada em1892 por José Gomes Carvalho e é a mais antiga da Peninsula Ibérica.
Iniciando a sua produção com relógios mecânicos de parede e mesa, ampliou o seu programa, nos anos 50, com relógios de coluna e despertadores. Mantém ainda a fabricação os modelos clássicos tradicionais, em que a elevada qualidade dos movimentos mecânicos é valorizada por caixas de manufactura extremamente cuidada, com acabamentos em talha ou pintura decorativa.
Actualmente o seu programa de fabrico inclui também modernos relógios electrónicos para uso doméstico ou industrial.