As benzeduras são rezas muito antigas, ensinadas de geração em geração, que devem ser ditas enquanto se faz o sinal da cruz à frente da pessoa que se está a benzer.
- Vai precisar de:
- 1 prato fundo com água - 1 pouco de azeite numa tacinha
Preparação:
- Diga a seguinte oração em voz alta:
Deus te viu, Deus te criou Deus te livre de quem para ti com mal olhou. Em nome do pai, do Filho e do Espírito santo Virgem do pranto, quebrai este quebranto.
Molhe o dedo no azeite e deixe cair três gotas no prato com água. Se as gotas se abrirem na água, ainda tem quebranto. Deite fora a água e repita a oração com água limpa no prato. Quando as gotas de azeite ficarem intactas na água, o quebranto foi tirado.
O Aqueduto da Água de Prata, conhecido também por Aqueduto da Água da Prata ou Aqueduto da Prata é uma complexa obra de engenharia hidráulica renascentista com o objectivo de abastecer a cidade de Évora com água.
Começou a ser construído em 1531, tendo sido inaugurado a 28 de Março de 1537, tem uma extensão que percorre cerca de 18 Km desde a Graça do Divor até ao seu destino final, a cidade de Évora.
Segundo medições realizadas no início séc. XVII (1606), o antigo canal adutor quinhentista media 16.646 varas, que são 8.323 braças, o equivalente a 18.310,60 metros
Após uma espera de quatro décadas e duas vãs tentativas a obra foi finalmente concretizada em tempo reduzido.
Nos anos 30 do século XVID. João III mobilizou importantes recursos técnicos, humanos e financeiros para dotar a cidade com o mais extenso e complexo projecto de engenharia hidráulica do seu tempo.
Para a construção do aqueduto também foi solicitado o contributo financeiro da nobreza de Évora com 691.640 rs., através de imposto das rendas da casa real para lançamento do "grandioso cano".
A descrição mais antiga que se conhece do aqueduto é do tempo do reinado de D. Filipe I de Portugal e consta no Regimento do Aqueduto da Água da Prata datado do ano de 1606:
“…a primeira água que entra no cano Real, é nas minas onde ele tem seu princípio, que está na herdade de Rui Lopes Lobo, além da igreja de nossa Senhora da Graça do Divor […] estas minas têm dois canos apartados em dois braços muito bem feitos […] tem três palmos de largura, e seis de alto
com suas paredes de pedra e cal, coberto por cima de grandes pedras bem lavradas […] e como a água há-se ir ao nível, vão os canos em terra alta por baixo dela, as vezes em 25 palmos, e em partes em 30 palmos […] estes canos […] a certos passos tem luminarias para dar claridade a quem os visitar por dentro, tirando-lhe as pedras que as cobrem …
Ao longo dos seus quase cinco séculos de existência o aqueduto sofreu alguns restauros, alterações, acrescentos e demolições.