Primeiro navio português afundado na Grande Guerra
O caça-minas Roberto Ivens
A 26 de Junho de 1917 perdeu-se o caça-minas Roberto Ivens, durante uma missão de rocega na barra do rio Tejo.
Na explosão que causou o seu afundamento desapareceram 15 elementos da tripulação, incluindo o seu comandante, o Primeiro-Tenente Raul Cascais.
Os 7 sobreviventes foram recolhidos pelo rebocador Bérrio, que nesse dia o acompanhava em missão.
O caça-minas Roberto Ivens, juntamente com o patrulha-de-alto-mar Augusto de Castilho, afundado a 14 de Outubro de 1918 entre a Madeira e os Açores pelo submarino alemão U 139, constituem as duas únicas perdas de navios de guerra da Armada Portuguesa durante a Primeira Grande Guerra.
Em ambos os casos os afundamentos exaltaram a opinião pública em Portugal.
No primeiro, a traiçoeira explosão de uma mina ao largo de Lisboa, no segundo, um combate desigual com um inimigo superiormente armado.
A Marinha de Guerra perdeu assim dois navios e 23 homens, nos dois episódios que se tornaram os mais célebres do envolvimento português na guerra no mar.
Ilustração Portuguesa de 6 de Agosto de 1917 – Notícia sobre o afundamento do Roberto Ivens
Cite como: Paulo Costa, "O caça-minas Roberto Ivens", A Guerra de 1914 - 1918, www.portugal1914.org
