Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

PORTUGALd'antigamente

- TRADIÇÕES - CURIOSIDADES - HISTÓRIA - LENDAS - PORTUGALdantigamente ....

PORTUGALd'antigamente

- TRADIÇÕES - CURIOSIDADES - HISTÓRIA - LENDAS - PORTUGALdantigamente ....

OS MELHORES JOGOS DE SEMPRE

OS MELHORES JOGOS AQUI

Pedras parideiras de Arouca ( Pedras que “dão à luz” )

Pedras Parideiras são um fenómeno geológico raro, um tipo de pedras que brotam de uma rocha-mãe

 

 

 

A cerca de 70 km da cidade do Porto, em pleno coração do planalto da serra da Freita, é possível observar um fenómeno que, até hoje, é considerado único no mundo e ponto de paragem obrigatório para quem visita esta região.

 

 

Na aldeia da Castanheira, em Arouca, existe um afloramento granítico com cerca de um quilómetro de extensão, onde discos de pedra, designados de nódulos biotíticos, se soltam de rochas de granito, como se delas nascessem: são as pedras parideiras.

 

 

 

Pedras-Parideiras-1024x768.jpg

As Pedras Parideiras simbolizam a fertilidade na tradição ancestral da região, esta tradição está ainda presente nas populações locais. Acredita-se que dormir com uma pedra parideira debaixo da almofada aumenta a fertilidade.

 

 

 

 

Como na generalidade das rochas, os nódulos têm um núcleo de quartzo, revestido a feldspato, moscovide e biotite (mica preta).

 

Porém, aqui a biotite predomina no exterior das formações, permitindo assim, identificar quais as próximas rochas que se vão desprender.

Os nódulos soltam-se devido à erosão do granito mãe e às condições climatéricas da região.

Por serem pretos, no verão, os nódulos absorvem mais calor do que o granito onde se encontram, dilatando-se.

Por outro lado, no inverno, em particular nos dias mais frios, a água que escorre na rocha aloja-se entre o granito e o nódulo e, quando gela acaba por causar o desprendimento e dar origem a uma nova pedra.



Dada a importância estratégica desta área para a região, o afloramento integra o Geoparque de Arouca, bem como a rede de Geoparques da Europa.

Desde 2012 dispõe de um espaço dedicado ao estudo científico do fenómeno e ao turismo, a Casa das Pedras Parideiras.

O espaço, que integra um antigo palheiro, dispõe de uma zona coberta e outra a céu aberto, onde se podem observar estas formações.

A ideia deste local é preservar o espaço e a entidade da região, por isso pense duas vezes quando resolver levar alguma pedra para casa.

 

 

 

 

 

 

 

fonte:http://www.viagensasolta.com/

 

 

 

 

A Padeira de Aljubarrota

Brites de Almeida, a Padeira de Aljubarrota.....

 

Teria 8 dedos nas mãos,o que teria alegrado os pais, pois julgaram ter em casa uma futura mulher muito trabalhadora.

 

Contudo, isso não teria sucedido, sendo que Brites teria amargurado a vida dos seus progenitores, que faleceriam precocemente.

Aos 26 anos ela estaria já órfã, facto que se diz não a ter afligido muito.

 

 

 

Brites de Almeida teria nascido em Faro, em 1350, de pais pobres e de condição humilde, donos de uma pequena taberna.

A lenda conta que desde pequena, Brites se revelou uma mulher corpulenta, ossuda e feia, de nariz adunco, boca muito rasgada e cabelos crespos.

Estaria então talhada para ser uma mulher destemida, valente e, de certo modo, desordeira.

 

 

Ficando sozinha no mundo.....

Vendeu os parcos haveres que possuía, resolvendo levar uma vida errante, negociando de feira em feira.

Muitas são as aventuras que supostamente viveu, da morte de um pretendente no fio da sua própria espada, até à fuga para Espanha a bordo de um batel assaltado por piratas argelinos que a venderam como escrava a um senhor poderoso da Mauritânia.

 

Acabaria, entre uma lendária vida pouco virtuosa e confusa, por se fixar em Aljubarrota, onde se tornaria dona de uma padaria e tomaria um rumo mais honesto de vida, casando com um lavrador da zona.

Encontrar-se-ia nesta vila quando se deu a batalha entre portugueses e castelhanos.

Derrotados os castelhanos, sete deles fugiram do campo da batalha para se albergarem nas redondezas.

Encontraram abrigo na casa de Brites, que estava vazia porque Brites teria saído para ajudar nas escaramuças que ocorriam.

Quando Brites voltou, tendo encontrado a porta fechada, logo desconfiou da presença de inimigos e entrou alvoroçada à procura de castelhanos.

Teria encontrado os sete homens dentro do seu forno, escondidos.

Intimando-os a sair e a renderem-se, e vendo que eles não respondiam pois fingiam dormir ou não entender, bateu-lhes com a sua pá, matando-os.

 

 

 

transferir.jpg

 

 

 

 

 

 

Diz-se também que, depois do sucedido, Brites teria reunido um grupo de mulheres e constituído uma espécie de milícia que perseguia os inimigos, matando-os sem dó nem piedade.

 

 

 

 

Os historiadores possuem em linha de conta que Brites de Almeida se trata de uma lenda mas, assim mesmo, é inegável que a história desta padeira se tornou célebre e Brites foi transformada numa personagem lendária portuguesa, uma heroína celebrada pelo povo nas suas canções e histórias tradicionais.

 

 

 

 

 

 

fonte:https://pt.wikipedia.org/

 

 

 

 

HISTÓRIA DA MARMELADA EM PORTUGAL

A primeira marmelada teria sido preparada no Brasil em São Paulo pelo fidalgo e militar português Martim Afonso de Souza, donatário da Capitania de São Vicente.

 

 

Na primeira metade do século XVI, introduziu o marmeleiro e a cana-de-açúcar nas terras que recebeu do rei João III.

 

 

 

17461668_tPWD0.jpeg

 Marmeleiro

 

 

 

Ao longo da viagem de circum-navegação, enquanto os marinheiros sofriam e morriam à sua volta devido ao escorbuto, Fernão de Magalhães e vários outros oficiais mantinham-se misteriosamente saudáveis.

 

Cerca de quatro quintos da tripulação de Fernão de Magalhães foi mortalmente vitimada pelo escorbuto.

 

Ninguém sabia porquê, mas havia uma razão para terem escapado à terrível doença.

 

Durante toda aquela provação, os oficiais serviam-se regularmente de um fornecimento de compota de marmelo que o capitão português fizera embarcar.

 

 

 

 

marmelada3.jpg

 Marmelada

 

 

 

 

Os navegadores portugueses levavam sempre caixas de marmelada nas suas provisões de viagem.
 
Em 1497 Vasco da Gama na primeira viagem às Índias embarca nas naus a maior quantidade possível de marmelada para alimentação da tripulação que também serviu para presentear com marmelada os povos que encontrou pelo caminho, os africanos da costa oriental de África, de Moçambique a Calecute.
 
Vasco da Gama perdeu grande parte da sua tripulação por causa do escorbuto, cerca de dois terços, na viagem de descoberta porque ignorava que a marmelada que transportava os podia salvar.
A doença é melhor conhecida nas viagens marítimas do século XVI.
 
 
 
Pedro Álvares Cabral também transportou o doce na expedição de descoberta do Brasil.
 
A 26 de Abril de 1500, após a celebração da primeira missa, foi servida marmelada como sobremesa ao jantar a bordo da nau capitania.
 
 
 
Em 1944 deixou de se confeccionar a milenar marmelada em Lisboa e no país devido ao racionamento do açúcar.
 
 
 
Nos anos setenta um arquitecto português foi estudar para o Japão. No local onde trabalhava estavam plantados marmeleiros cujos frutos não eram aproveitados. Falou aos japoneses que se podia fazer marmelada dos frutos e levou-lhes a receita. Experimentaram e passaram a fazê-la todos os anos.
 
 
 
 

Marmelos.jpg

Marmelos 

 

 

 

 
É provável que a árvore tenha sido levada para o Japão pelos portugueses, assim como a marmelada!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
fonte:https://blog.lusofonias.net/
 
 
 
 
 

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Mais sobre mim

foto do autor

Mensagens

Comentários recentes

Calendário

Novembro 2016

D S T Q Q S S
12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
27282930
Em destaque no SAPO Blogs
pub