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PORTUGALd'antigamente

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A "Dança dos Homens" Tradicional da Lousa

A "Dança dos Homens" (Dança das Genébres ou da Farrombana)

 

 

 

A dança é executada por dez homens,
 
 
 
seis vestidos com calça e camisa branca, gravata, banda de seda, de cor azul, à cinta, muitas fitas, também de seda, pendentes dos ombros e, a servir de coroa, na cabeça, grande capela ou capacete de forma cónica enfeitada com flores artifíciais   e fitas que lhes caem sobre as costas (complemento das que pendem dos ombros) encimada com um penacho de flores artifíciais de várias cores e de penas brancas;
 
 

Três, os mais novos, vestidos de mulher, saia e casaco branco, rede preta de malha miúda e flores na cabeça, trunfa de cabelo na nuca, e muitos colares e outros objectos de ouro pendentes do pescoço;

 

e, finalmente, o guardião, mestre ou ensaiador, vestido de soldado, com velha espada à cinta.

 

 

 

 

 

 

dança homens.jpg

 Dança dos homens

 

 

 

 

 

Dos seis primeiros, um toca a genébres cinco as bandurras, e os três que fazem de mulher, os pandeiros.

 

 

genebres.jpg

Genébras 

 

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viola beiroa ou bandurra 

 

 

pandeiro 1.jpg

 Pandeiro

 

 

 

À ordem do guardião, formam todos em linha de três, ficando ao centro os que vestem de mulher.

E a dança começa, ao som arranhado e chocalheiro da genébres, acompanhado pelas bandurras e pandeiros.

Ao som do quiau, carríquiau, carríquiau, quiau; carríquiau, carríquiau, quiau, quiau, e das bandurras com a sua afinação especial: vrrum, varravum, varravum; vrrum, varravum, varravum ..., dos pandeiros e do estrépido que todos os tocadores fazem com os pés, sempre a compasso, dão meia volta, outra meia, e volta completa, e deslocam-se, ora os homens, ora as mulheres, em compassos certos de dança e contradança.

 

Andam em roda, trocam os lugares, não deixando de se ouvir a genébres com o seu quiau, carríquiau, quiau, quiau; e, quando, os que vestem de mulher, estão em frente dos que tocam as bandurras, o da genébres, saltitando, sempre a compasso, simula o arrastar da asa do galo à galinha e vai roubar a dama de um dos companheiros.

 

Se alguma rapariga estranha à dança se aproxima, o da genébres, sem deixar de manter o compasso, vai aos saltos para ela, a imitar, mais uma vez, o arrastar da asa e tocando sempre: quiau, carríquiau, carríquiau, quiau, quiau ...

 

 

Ao som do último compasso, o guardião, que é o mestre-ensaiador, coloca-se em frente do grupo e desembaínha a espada.

 

 

É o fim da dança. Postos todos em seus primitivos lugares, suspendem o tanger dos instrumentos e fazem uma vénia.

 

O grupo toca e dança pela primeira vez em frente da Igreja e seguidamente nos lugares mais centrais e nas principais casas da povoação, onde lhes oferecem doces e vinho.

 

Na segunda-feira de festa almoça em casa do Tesoureiro, janta em casa do Juiz e ceia em casa da Escrivão.

 

 

 

 

 

 

 

fonte:site/lousanet/cultura/dancas-tradicionais

 

 

 

 

 

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