70 portugueses nos campos de concentração nazis

Investigação inédita detecta 70 portugueses nos campos de concentração nazis

Pelo menos 70 portugueses estiveram nos campos de concentração e 300 foram sujeitos a trabalhos forçados durante a Segunda Guerra Mundial.

"Há portugueses que se encontram nos campos de concentração nazis, mas que estão nos campos por razões que se desconhecem. Pode ser por serem associais. Há certas categorias cuja punição era o campo de concentração"

foram detectados pelo menos 70 portugueses nos campos de extermínio de Auschwitz e Birkenau.

." Por exemplo, um português de Cascais que é preso em Marselha e enviado para Auschwitz.

Porque é que está em Auschwitz?

Não é por ser emigrante, porque, quando muito, era obrigado ao trabalho forçado, mas não estaria num campo de concentração.

Ou era resistente ou fazia parte daquelas categorias de associais que eram mandados para os campos"

O trabalho forçado no III Reich era feito por diferentes tipos de pessoas: além dos prisioneiros havia pessoal contratado e ainda gente enviada para a Alemanha pelos países ocupados.

Escravos que trabalhavam para empresas como a IG Faber, por exemplo, em Auschwitz e Birkenau.

Uma parte dos portugueses são republicanos que combateram na Guerra Civil de Espanha (1936-1939).

Encontravam-se internados nos campos de refugiados no sul de França após a vitória das forças nacionalistas de Francisco Franco e foram levados para os campos de concentração nazis já durante a II Guerra Mundial (1939-1945).

Alguns escaparam dos campos de refugiados franceses e quando a França foi ocupada pelos nazis juntam-se à Resistência francesa.

Mais tarde foram "presos como resistentes vão para Auschwitz e Birkenau"

A existência de portugueses nos campos de extermínio nazis é um assunto até ao momento inédito e nunca estudado, assim como a presença de trabalhadores portugueses como escravos em fábricas na Alemanha.

Pode-se ler todo o artigo em: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/investigacao-inedita-detecta-70-portugueses-nos-campos-de-concentracao-nazis-1630044

Jeropiga

Jeropiga é uma bebida alcoólica tradicional em Portugal.

A Jeropiga é preparada adicionando aguardente ao mosto de uva para parar a fermentação, resultando uma bebida mais alcoólica que o vinho.

Segundo o dicionário Houaiss, o vocábulo pode ser uma corruptela de "xaropiga", inventada a partir de xarope, por ser uma bebida doce.

esta bebida e a água-pé acompanhavam tradicionalmente os magustos, as festas de boas-vindas às castanhas.

No Brasil, a jeropiga é atualmente fabricada artesanalmente na cidade de Rio Grande (Rio Grande do Sul).

Sua confecção é atribuída à presença portuguesa na região, sendo muito afamada a que é produzida tradicionalmente na Ilha dos Marinheiros.

As melhores jeropigas são envelhecidas por três anos em barris conhecidos como bordalesas.

A lenda da Serra da Estrela

Contava a lenda que havia um rei ao qual chegou a notícia de que todas as noites um pastor do alto da serra conversava com uma estrela.

O rei mandou logo chamar o pastor e ordenou-lhe que lhe desse a sua estrela, prometendo em troca dar-lhe muitas riquezas e muitos dos seus bens.

O pastor não aceitou, pois preferia ser pobre do que perder a sua estrela.

Ao voltar à sua pobre cabana no alto da serra, o pastor ouviu uma doce melodia que era a sua estrela a cantar.

Ela estava com receio de que o pastor se deixasse levar pela ambição da riqueza.

O pastor ficou todo contente e a estrela prometeu que sempre seria sua amiga.
Então o velho pastor exclamou:
– De hoje em diante, esta serra há-de chamar-se Serra da Estrela.

Conta a lenda que no alto da serra ainda hoje se vê uma estrela que brilha de maneira diferente das outras estrelas, como que à procura do bom e velho pastor amigo.