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PORTUGALd'antigamente

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A ÚLTIMA CRIADA DE SALAZAR

Maria Augusta

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 Oriunda de uma família humilde da freguesia de Barreiros, em Amares,Maria Augusta cedo teve de abandonar a casa dos pais para trabalhar.

Com apenas 16 anos partiu para o Porto para servir em casa de uma família rica da cidade, onde esteve vários anos.

Em finais da década de 40, uns familiares que tinha em Lisboa arranjaram-lhe colocação como ‘criada de casa’ dos Marqueses do Faial.

 

 

Até que um dia, já no despontar da década de 60, apareceu em casa dos marqueses uma visita muito especial: era o chefe do Governo que procurava uma cozinheira porque a sua irmã, que vivia com ele, ficou muito doente e precisava de mais uma pessoa.


Maria Augusta dizia muitas vezes às amigas que esse foi o dia mais marcante da sua vida.

Contava que “o senhor doutor” lhe perguntou se ela sabia quem ele era, ao que respondeu que “sim, porque o tinha visto nos jornais”. Dispensada pelos marqueses foi levada para casa de Salazar, tendo ficado admirada com a pobreza em que o homem que mandava em Portugal vivia.

“Habitava uma casinha humilde ao lado do palácio e quando lá cheguei não tinha nada na despensa. Ele meteu a mão ao bolso e deu-me uma nota de 20 escudos para ir às compras”, contava Maria Augusta, que não se cansava de enaltecer as virtudes de “um homem bom, amigo dos pobres e que morreu pobre”.

COLCHÃO DE PALHA

 

A humildade, a simplicidade, a bondade e a pobreza, eram, segundo Maria Augusta, as principais características de Oliveira Salazar.

Uma das histórias que repetia, era a de um dia, ao chegar à casa de Santa Comba Dão ter ficado admirada e até chocada com o quarto de Salazar

“dormia numa cama com colchão de palha, lençóis de estopa e mantas de farrapos. Nunca pensei que vivesse numa pobreza assim”, contava.


O Aguadeiro

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 O último aguadeiro de Olhão, conhecido por Joaquim Aguadeiro (museu fotográfico de olhão)

 

Vendiam água de porta em porta pela cidade.

 

"Há água fresquinha! Quem quer, quem quer?"·

 

A profissão de aguadeiro não podia ser exercida de qualquer maneira. Tinham de se inscrever e de obter primeiro a autorização na Câmara e também tinham de usar ao peito um emblema da cidade.

Além disso, eram obrigados a dar auxílio à população em caso de incêndio.

Nesta época ainda não havia bombeiros organizados como actualmente e, por isso, cada aguadeiro devia regressar a casa sempre com um barril bem cheio, não fosse acontecer as chamas de um incêndio fazerem das suas durante a noite.

 

 

 

 

 

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