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PORTUGALd'antigamente

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A DESFOLHADA

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 MAS O QUE É A DESFOLHADA ?


Nos fins de Setembro, princípios de Outubro cortam-se as canas do milho, que são transportadas para a eira no carro de bois. Na eira faz-se a desfolhada.


A desfolhada é um trabalho agrícola onde se retira a espiga (ou maçaroca) da planta, que se chama milho. Embora possa parecer uma festa, é um trabalho duro e cansativo, tanto para os adultos, homens e mulheres, como para os jovens e as crianças que, por essas aldeias fora, trabalham no campo.


À medida que se desfolha, vai-se amontoando as espigas em cestos de verga ou de costelas que, depois de cheios, são despejados no canastro ou espigueiro.

Os jovens participam entusiasmados nas desfolhadas, sempre na esperança de encontrar milho-rei ou rainha para poderem dar um beijo à namorada.


Onde está o milho-rei?
Durante as desfolhadas, o aparecimento das espigas de milho vermelho é fundamental para manter o entusiasmo de todos.

É que o feliz achador tem a obrigação de gritar bem alto: - MILHO REI ! - e o direito de dar uma volta a todos os trabalhadores, distribuindo abraços. Antigamente, esta era uma oportunidade única para se aproximar fisicamente das raparigas, das namoradas, até das noivas porque, na época, as convenções sociais eram muitas e a vigilância por parte dos pais era muito apertada.


Sempre, após as malhadas ou desfolhadas, os donos da casa ofereciam uma lauta merenda, geralmente constando pão de milho ou centeio, azeitonas, iscas de bacalhau ou sardinha assada, não faltando, é claro, o indispensável vinho servido em cabaça por onde todos vão bebendo.

Durante essa merenda e prolongando-se por algum tempo mais, entre os presentes sempre tinha alguém que tocava, ou pelo menos “arranhava” uma concertina (é assim que chamam aos acordeões menores) e o baile estava formado. No Minho não se compreendia que se pudesse executar qualquer faina (trabalho) agrícola sem ser acompanhada ou coroada por cantos e danças.


Depois das desfolhadas, as folhas eram aproveitadas para encher colchões. As espigas eram malhadas para a desfolhar os grão e o carolo ( aparte branca do interior da espiga) era aproveitado para o fogo. O pó, chamado moinha, dava para encher almofadas. O grão do milho era passado por um limpador e posto na eira a secar. Depois de seco, era limpo novamente e posto em caixas ( arcas ).

A primeira Volta a Portugal em bicicleta

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 A primeira volta a Portugal tem início em 1927.

 

A criação da Volta a Portugal em bicicleta deve-se a Raul Oliveira do jornal Os Sports.

A Volta é criada em 1927, tem o seu Regulamento publicado no jornal Os Sports de 4 de Fevereiro de 1927 e o primeiro itinerário realiza um desenho paralelo à linha da fronteira do continente português. O anúncio da realização da Volta a Portugal provoca nos jornais concorrentes, o Sporting e O Sport de Lisboa, uma reacção de crítica que se estende à UVP por ter dado apoio oficial à realização da prova. A disputa e rivalidade entre os jornais chega a tal ponto que, em1927, se assiste não a uma volta a Portugal mas a duas voltas, uma realizada em Abril pelos jornais Os Sports e pelo Diário de Notíciascom o apoio da estrutura federativa e outra, logo a seguir, em Maio pelo jornal Sporting do Porto. A realização da primeira Volta a Portugal foi um banco de ensaios em termos económicos, mas os encargos terão sido de tal ordem que, não obstante a popularidade alcançada, os empreendedores só conseguiram repetir o evento quatro anos mais tarde, em 1931. Com a Guerra Civil de Espanha a Volta não se realiza em 1936-37 e, devido à II Guerra Mundial, interrompe de novo entre 1942-45. Em 1953-54 a Volta não se faz por falta de organizador e em 1975 não se realiza devido à revolução vivida após o 25 de Abril de 1974. A Volta, desde que criada, é o maior evento de ciclismo de Portugal.

Nos primeiros anos a fronteira foi a grande referência das Voltas das primeiras décadas da Volta[9] . As primeiras voltas procuraram unir todos os locais e, neste esforço, as cidades do interior situadas nesses limites são praticamente todas contempladas pelo desenho da Volta. Entre 1955 e 1965, o desenho da Volta é assimétrico e passa duas vezes pelo litoral entre Lisboa e Porto. A crescente popularidade do ciclismo e o aparecimento de novas pistas como a de Alpiarça, a de Loulé e a de Sangalhos marcam anos de prosperidade para os clubes de ciclismo, maioritariamente situados no litoral a Norte de Lisboa. Os itinerários contêm etapas em circuito feitas em torno destas vilas que acabam em festivais de pista.

O vencedor da primeira edição foi AUGUSTO DE CARVALHO da equipa do Carcavelos.

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