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PORTUGALd'antigamente

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OS MELHORES JOGOS DE SEMPRE

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Portugal foi o único país a criar " ALMINHAS "

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 Portugal é o único país que, na sequência do Concílio de Trento (1545-1563), criou os monumentos que são marcas profundas da religiosidade popular.

 

Representando almas de defuntos no Purgatório, suplicam a quem passa rezas e esmolas para chegarem ao Céu. 

"As alminhas são uma criação genuinamente portuguesa e não há sinais de haver este tipo de representação das almas do Purgatório, pedindo para os vivos se lembrarem delas para poderem purificar e "subir" até ao Céu, em mais lado nenhum do mundo a não ser em Portugal"

 

"É na sequência do Concílio de Trento que são criadas as Confrarias das Almas, como forma de institucionalizar a crença no Purgatório e impor a convicção de que as almas dos mortos sairiam tanto mais cedo do Purgatório quanto mais orações e esmolas fossem feitas pelos vivos. Aliás, tudo dependia dos vivos, unicamente a eles competia sufragar as almas que esperavam pela purificação"

começam a surgir em Portugal, sobretudo a norte do rio Mondego, fruto de uma cristianização mais prolongada e vivida, pequenas representações das alminhas em sítios públicos com alminhas de mãos erguidas suplicando aos vivos orações e esmolas para poderem completar a purificação e libertar-se das contingências do Purgatório.

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"Com a língua naquilo 150$00 de multa, preso e fotografado" LEI DE 1953

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 Portaria de nº 69.035, da Câmara Municipal de Lisboa, de 1953

 

«Verificando-se o aumento de actos atentatórios à moral e aos bons costumes que dia a dia se vêm verificando nos logradouros públicos e nos jardins, e, em especial, nas zonas florestais Montes Claros, Parque Silva Porto, Mata da Trafaria, Jardim Botânico, Tapada da Ajuda e outros, determina-se à Polícia e Guarda Florestais uma permanente vigilância das pessoas que procurem frondosas vegetações para a prática de actos que atentem contra a moral e bons costumes.
Assim, e em aditamento à Postura nº69.035, estabelece-se e determina-se que o Artº 48º tenha o cumprimento seguinte:

Mão na mão (2$50);
Mão naquilo (15$00);
Aquilo na mão (30$00);
Aquilo naquilo (50$00);
Aquilo atrás daquilo (100$00);
Parágrafo Único – Com a língua naquilo 150$00 de multa, preso e fotografado»

 

TANOEIRO ou TONELEIRO

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Tanoeiro ou toneleiro é um artesão dedicado ao fabrico de barris, pipas ou tonéis para embalar, conservar e transportar mercadorias, principalmente líquidos.

Os barris podem ser feitos de (carvalho, castanho, mogno, acácio ou eucalipto), mas são os de carvalho o de melhor conserva.

A madeira ideal para conservar bebidas é a proveniente de carvalhos que tenham aproximadamente 150 anos.

Após o abate da árvore, a madeira deve ficar cerca de 3 anos a secar ao ar livre.

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 As ferramentas de um tanoeiro

SOPAS DE CAVALO CANSADO

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 Uma triste lembrança de tempos difíceis em Portugal.

 

Muitos agricultores não tinham abundância de alimentos e davam a seus filhos, na primeira refeição do dia, pedaços de pão embebidos em vinho tinto numa tigela.
 
A sabedoria popular diz que a mistura dava forças e condições para as crianças enfrentarem o dia de trabalho.
 
Antigamente, a sopa de cavalo cansado ao pequeno almoço era hábito comum. Era um espécie de fortificante bem conhecido e usual dos nossos avós! Muitas vezes pela manhã, antes de encarar o trabalho.
 
Na época das carruagens, nas aldeias de Portugal, quando nas pousadas não havia cavalos descansados ​​para substituir e continuar a viagem, davam estas sopas com vinho e açúcar para os animais, que os deixavam refrescados e cheios de energia.
 
 
 

O Amola-Tesouras

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O amola-tesouras era aquele que ia de terra em terra para afiar as facas e as tesouras.

 

 Pelas ruas e ruelas das vilas e aldeias de Portugal, amolando tesouras, facas e navalhas, concertando guarda-chuvas e executando outros pequenos trabalhos.

Isto, num tempo em que os objectos ainda não se atiravam fora com a leviandade que é usual nos nossos dias.

A sua chegada aos povoados era anunciada pelo silvo característico de uma flauta de Pã, ou com uma gaita de boca.

Era o amola-tesouras, um trabalhador ambulante de anos passados, que a modernidade condenou ao desemprego e ao esquecimento.

A recordação, no entanto, perdura. 

 

Lenda do Folar da Páscoa

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 A lenda do folar da Páscoa é tão antiga que se desconhece a sua data de origem.

Reza a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo.

Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa. Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos.

Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer.
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte.

Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.


Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe.

No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante.

Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo.

Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.

 

Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação.

Durante as festividades cristãs da Páscoa, o afilhado costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de batismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar.

AS PRIMEIRAS MULHERES ELEITAS DEPUTADAS

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 As três primeiras mulheres eleitas deputadas em 1934:Domitilia de Carvalho, Maria Cândida Pareira e Maria Guardiola.


A primeira Assembleia Nacional foi eleita em 1934 por sufrágio directo dos cidadãos maiores de 21 anos ou emancipados.

Os analfabetos só podiam votar se pagassem impostos não inferiores a 100$00 e as mulheres eram admitidas a votar se possuidoras de curso especial, secundário ou superior.

O direito de voto às mulheres já fora expressamente reconhecido pelo decreto 19.894 de 1931, embora com condições mais restritas que as previstas para os homens.

A capacidade eleitoral passiva determinava que podiam ser eleitos os eleitores que soubessem ler e escrever e que não estivessem sujeitos às inelegibilidade previstas na lei, onde se excluíam os "presos por delitos políticos" e "os que professem ideias contrárias à existência de Portugal como Estado independente, à disciplina social...". É na I Legislatura da Assembleia Nacional que encontramos, pela primeira vez, três mulheres Deputadas.

PRIMEIRO FILME sonoro Português

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 A Severa estreou em 1931 e é considerado como o primeiro filme sonoro português.

 

 

Realizado por Leitão de Barros e baseado na peça homónima de Júlio Dantas, o filme A Severa estreou em 1931 e é considerado como o primeiro filme sonoro português. Retrata os costumes populares e a sociedade de 1848, em que ressaltam as aventuras do Conde de Marialva, um jovem cavaleiro e fidalgo que se apaixona por Severa, uma cigana insinuante consagrada como fadista.

A Severa foi produzido pela Sociedade Universal de Superfilmes e nele se destacam as interpretações de Dina Teresa, António Luís Lopes, António de Almeida Lavradio, Ribeiro Lopes, Silvestre Alegrim, Augusto Costa, Patrício Álvares, Eduardo Dores, António Vilar e Maria Sampaio.

 

Estreou no Teatro São Luíz, Lisboa, em 18 de Junho de 1931 e foi um enorme sucesso; esteve mais de 6 meses em cartaz, tendo sido visto por cerca de 200 mil espectadores.

A TELEVISÃO EM PORTUGAL

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 No ano de 1957 a 7 de Março começam as emissões regulares de televisão em Portugal.

 

Tendo sido recebida com alegria por uns e com desconfiança por outros.

• Nessa altura, só podia ser captada na região de Lisboa. Nos anos seguintes, a Radiotelevisão Portuguesa (RTP) chegaria ao Porto, à Madeira e aos Açores, e depois cobriria todo o território nacional, com delegações nas diversas regiões.

 

As emissões do primeiro Telejornal começaram a 19 de Outubro de 1959. Na década de 70 nascia o segundo canal Português de televisão chamava- se RTP 2.

• Em Portugal, as emissões a cores começaram a ser regulares em 1980, sendo o Festival RTP da Canção de 1980, o primeiro programa emitido a cores em Portugal.

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