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PORTUGALd'antigamente

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OS MELHORES JOGOS DE SEMPRE

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O Velho do saco

O velho do saco ou homem do saco é uma personagem popular utilizada por adultos para amedrontar crianças e forçar-lhes a obedecer a suas ordens e se comportar.

 

A lenda

 

Segundo a lenda, as crianças do saco que o velho carrega eram aquelas que estavam sem nenhum adulto por perto, em frente às suas casas ou brincando na rua.

O velho pegaria a criança caso ela saísse sem ninguém de dentro de casa.

Em versões alternativas da lenda, em vez de um velho, o elemento que levava as crianças era um cigano e, em versões remotas, esse velho ou o cigano levava as crianças para sua casa e fazia com elas sabonetes e botões.

 

Não há evidências exatas de quando se deu o início das lendas, mas há uma estimativa histórica de que teria sido com a chegada dos Sintos e dos Rom no Brasil.

A migração do povo Cigano para as Américas se deu no fim do Século XIX. Sem Pátria, num mundo onde tudo se transforma com uma velocidade cada vez maior, o povo cigano viveu durante muito tempo marginalizado da sociedade e desenvolveu-se uma aversão da população a esse povo, tachando-os de ladrões, sequestradores e vadios.

 

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No início do surgimento da lenda do Velho do Saco, os pais amarravam uma fita vermelha na perna da cama da criança indesejada e o velho do saco passava a noite de casa em casa, se houvesse uma fita vermelha na perna da cama o velho do saco poderia levar embora a criança em questão.

Essa história era a versão original da lenda do velho do saco, os pais a usavam para assustar as crianças ou para forçarem as crianças a serem obedientes.

 

fonte:wikipédia

Lenda da Justiça de Fafe

Um dos maiores símbolos referenciais de Fafe e foi celebrada por um monumento na cidade.

 

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O símbolo da Justiça tem como base uma famosa lenda, com diversas versões.

Qual delas a mais próxima da verdade, se é que as lendas testemunham alguma aproximação à verdade.

 

A versão mais difundida e propagandeada desde o início deste século Fala de um episódio, registado no século passado e protagonizado pelo Visconde de Moreira de Rei, político influente no concelho e homem de bem, mas não de levar afrontas para casa.

Deputado às Cortes, terá chegado atrasado a uma sessão daquele órgão monárquico, no que terá sido censurado grosseiramente por um “tal Marquês”, também deputado, que chegou ao desplante de lhe chamar “cão tinhoso”. 

O nosso Visconde fingiu não ouvir o impropério e mostrou-se tranquilo durante a sessão mas, finda aquela, interpelou o Marquês petulante, repreendendo-o pelas palavras descorteses que lhe havia dirigido.

Em vez de lhe pedir desculpa, este arremessou-lhe provocadoramente as luvas ao rosto. Na época, os conflitos resolviam-se em duelo, que se tornou inevitável.

Ao ofendido competia escolher as armas. E quando todos pensavam que iria preferir espadas ou pistolas, como era usual na altura, o Visconde apresenta-se para o recontro munido de dois resistentes varapaus.

O Marquês, é claro, não sabia manejar tal arma. 

E assim, quando a sessão de bordoada começou, o Visconde, perito na arte do jogo do pau, tradicional nesta região, enfiou tanta fueirada no rival que,  “pôs-lhe o lombo num feixe”.

À gargalhada perante o acontecimento, os assistentes não se contiveram e gritaram, em coro: “Viva a Justiça de Fafe”.
Esta a versão mais corrente da origem da expressão “Justiça de Fafe”.

 

 

Outras versões populares são referenciadas sobre a origem da Justiça de Fafe.

 

A lenda da Serra da Estrela

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Contava a lenda que havia um rei ao qual chegou a notícia de que todas as noites um pastor do alto da serra conversava com uma estrela.


O rei mandou logo chamar o pastor e ordenou-lhe que lhe desse a sua estrela, prometendo em troca dar-lhe muitas riquezas e muitos dos seus bens.


O pastor não aceitou, pois preferia ser pobre do que perder a sua estrela.

Ao voltar à sua pobre cabana no alto da serra, o pastor ouviu uma doce melodia que era a sua estrela a cantar.

Ela estava com receio de que o pastor se deixasse levar pela ambição da riqueza.


O pastor ficou todo contente e a estrela prometeu que sempre seria sua amiga.
Então o velho pastor exclamou:
– De hoje em diante, esta serra há-de chamar-se Serra da Estrela.


Conta a lenda que no alto da serra ainda hoje se vê uma estrela que brilha de maneira diferente das outras estrelas, como que à procura do bom e velho pastor amigo.

Lenda do Zé do Telhado

José Teixeira da Silva, mais tarde conhecido por Zé do Telhado, nasceu em 1816, no lugar do Telhado, freguesia de Castelões de Recesinhos, Penafiel.

 

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Alistou-se no exército, em Lisboa, destacou-se pelo seu comportamento militar e pela sua postura destemida ao serviço dos designados "Lanceiros da Rainha".

Com o fim da guerra civil, em 1837 casa com a sua prima Ana. Regressa, então, a Recesinhos, onde constitui família.

Com a Revolução da Maria da Fonte, em 1846, José do Telhado integra a revolta popular. Durante os confrontos, chega mesmo a salvar a vida do general Sá da Bandeira, sendo por este feito, posteriormente condecorado por ele, com a medalha de Cavaleiro de Torre e Espada.

 

 

 

Com o fim destas revoltas, a sua família começou a passar por dificuldades, por falta de dinheiro. A partir daí, e como já tinha alguma prática herdada da família, começou a dedicar-se à "arte" de assaltar.

Pensa-se ter formado um grupo, tal como Robin dos Bosques em Inglaterra, com o qual praticava assaltos às casas dos senhores mais ricos das redondezas.

Diz-se que em todo o Vale do Tâmega e mesmo algumas regiões do Douro, poucas foram as casas senhoriais que não receberam a "visita" da malta do Zé do Telhado.

Há, porém, um dado interessante na sua história: parece que o Zé do Telhado, para além de tratar sempre com muito respeito os donos das casas assaltadas, não costumava ficar com tudo só para si, distribuía-o pelas famílias pobres suas vizinhas. É a partir daí que lhe é atribuída a lenda de "roubar aos ricos para dar aos pobres".

Foi preso, julgado e condenado em Angola, onde veio a morrer em 1875.

A lenda do Zé do Telhado ficou, para sempre, escrita na memória das terras de Penafiel e arredores. Pode dizer-se que tivemos um Robin dos Bosques português.

Lenda do Folar da Páscoa

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 A lenda do folar da Páscoa é tão antiga que se desconhece a sua data de origem.

Reza a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo.

Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa. Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos.

Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer.
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte.

Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.


Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe.

No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante.

Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo.

Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.

 

Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação.

Durante as festividades cristãs da Páscoa, o afilhado costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de batismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar.

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