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Licença para o uso de isqueiros

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Em Portugal, durante o regime de Salazar, as pessoas precisavam de uma licença para o uso de isqueiros. Essa licença, um pequeno papel oficial emitido pelo governo, custava 10 escudos e deveria ser transportado pelo dono do isqueiro. Em caso de falta da licença, o portador do isqueiro era multado em 250 escudos. Se este fosse funcionário do governo ou militar, a multa poderia ser elevada para 500 Escudos.

O dinheiro recolhido das multas, tal como da venda de licenças, era repassado à Fosforeira Nacional. Sendo que, no caso das multas, 30% era destinado ao autuante. Essa percentagem poderia ser divida com o delator, caso esse existisse.

Essas directrizes foram instituídas pelo Decreto-lei 28219 de novembro de 1937 e foram abolidas em maio de 1970.

 

fonte:wikipédia

 

MATANÇA DO PORCO

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 a matança do porco – pretexto para a reunião da família, dos amigos e vizinhos e motivo para os repastos conjuntos, onde a fartura da carne não impede o vinho de ser rei.

 

A matança do porco pode ir até inícios de Fevereiro –  começa a Dezembro, sempre de madrugada – beneficiando do tempo mais frio e a constituir, na grande parte das aldeias portuguesas, uma das mais tradicionais celebrações familiares rurais.
 
Ocasião festiva e acontecimento que se reveste de particular importância do ponto de vista económico, uma vez que as carnes, os enchidos, o toucinho e a banha representam alimentos fundamentais da família ao longo do ano, a matança do porco encontra-se associada a algumas praxes e rituais mantidos até hoje no seio da comunidade rural.
 
Em certas localidades, antes do suíno ser agarrado, continua a observar-se a praxe dos donos do porco oferecerem a quem toma parte na matança (ou «matação») figos secos, vinho e aguardente. No Algarve mantém-se a oferta de filhoses, café e aguardente de medronho, oferta que continua a estender-se às pessoas conhecidas que passam na rua.
 
Depois de morto e chamuscado, o porco é pendurado pelo «chambaril» (antigamente um pau curvo, hoje um ferro, que se enfia nos «jarretes», parte posterior da articulação do joelho do animal), num local apropriado, de cabeça para baixo, tarefa nem sempre fácil quando se trata de um cevado de grande porte, ocasião que obriga, na Beira Baixa, a que os presentes digam bem alto: «Porco acima, vinho abaixo!», a dar motivo para se beberem mais uns copos…
 
Nessa posição é feita a «abertura», ou seja, é aberto pela barriga, sendo-lhe retirada em primeiro lugar a tira de gordura («barrigueira»), com febra no interior (há quem lhe chame toucinho), que vai da parte inferior do pescoço até entre as pernas traseiras, e de seguida as vísceras (miudezas) e as tripas. O toucinho ou entremeada encontra-se agarrado, de lado, à costela baixa.
 
O sangue do animal é recolhido num alguidar, onde se deitou sal e vinagre (ou vinho), que se vai mexendo com uma colher de pau para não coalhar, só parando esta operação quando o sangue se encontra completamente frio.
 
O porco fica no «chambaril» até ao dia seguinte, para arrefecer, altura em que a carne é «desmanchada», separando-se as «peças» destinadas ao fumeiro (enchidos) e as que vão ser guardas nas salgadeiras, conservado no sal.
 

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